terça-feira, 23 de novembro de 2010

???

Vem férias logo

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Soldados

Há coisas na vida que foram feitas
mais para ser sentidas do que explicadas.
Por exemplo: ser soldado.
Pode-se perguntar:
"Que tipo de estimulo o leva entregar-se aos sacrifícios
sem contrapartida de maior recompensa senão
sentir-se realizado com a missão cumprida?"
Ou então:" O que o leva saltar de pára-quedas, escalar montanhas,
meter-se na selva e na caatinga, cruzar pantanais, vadear rios e mares,
atravessar os pampas, indo a toda parte em que a pátria lhe ordenar,
sem reclamar de nada?"

Impossível responder.
Afinal, ser soldado é um estado de espírito!

"...Vale a pena ser soldado! É um orgulho ser brasileiro!
E ninguém pode entender! Melhor apenas sentir.

sábado, 21 de agosto de 2010

A brave new world

Miseribus Sactus, Precatoribus Ominus Miseribus Sactus, Precatoribus Ominus Miseribus Sactus, Domine Deo Sabaoth!


Será que tudo se perdeu? ou aquilo que antes era considerado certo não era o certo então?

que rumo nossas vidas vão tomar?

Perguntas que não têm respostas, e nunca vão ter.

É mais fácil cuidar do próprio nariz,

E somente arriscar-se a colocar as pessoas que interessam sob nossa proteção.

Esquecer que o mundo é nosso!

Esquecer que esse lixo é nosso, nosso filho bastardo.

Esquecer que tudo isso que esta acontecendo é nossa e somente nossa culpa.

A destruição não vem do espaço, o sol não esta mais quente!

e também não é um ser abstrato e super poderoso que esta querendo nos castigar por todos os pecados

são esses nossos erros que estão nos colocando na forca.

Pense!!! Se não podes impedir, parar então diminua!

Um pequeno ato pode salvar uma vida!

A Natureza agradece


"A chuva ácida está queimando bem nos seus olhos Mais uma vez seus sonhos podem perder o brilho Permita que o ressentimento de sua mente encontre o nascer do sol E que as palavras esperançosas tragam amor ao seu coração A chuva ácida Está queimando seus olhos!" - Angra-Acid Rain

terça-feira, 27 de julho de 2010

Ritter e Humboldt

Humboldt entendia a geografia como a parte terrestre da ciência do cosmos, como uma espécie de síntese de todos os conhecimentos relativos à Terra;
Ele propõe o empirismo racionado isto é, intuição a partir da observação.

A obra de Ritter é explicitamente metodológica. Em sua principal obra, há um intuito deliberado de propor uma geografia, sendo um livro normativo. Sua formação também é diferente de Humboldt, enquanto aquele era geólogo e botânico, este possui formação em Filosofia e História. Ritter define Sistema natural como uma área delimitada dotada de uma individualidade.
Sendo assim a Geografia de Ritter é um estudo dos lugares, uma busca da individualidade destes.

A obra deles compõem as bases da Geografia Tradicional

La blache e a proposta francesa e Ratzel e a proposta germânica

A proposta francesa critica o expansionismo germânico e legitima o colonialismo francês.
Abriu a possibilidade de falar na missão civilizadora do europeu na África.
Não rompeu, do ponto de
vista metodológico, com a proposta Ratzeliana, acatando os fundamentos positivistas.

O que é "espaço vital" e "gênero de vida"

A ideia de espaço vital representa uma proporção de equilíbrio, entre a população de uma dada sociedade e os recursos disponíveis para suprir suas necessidades, definindo assim suas potencialidades de progredir e suas premências territoriais.

Já a ideia de gênero de vida denomina o conjunto de técnicas, hábitos, usos e costumes que permitem ao homem utilizar os recursos naturais.

O gênero de vida se contrapõe a ideia de espaço vital, pois acrescenta a possibilidade da atuação humana se contrapor ao determinismo da natureza.

Uma vez estabelecido o gênero de vida tenderia à repetição, sendo podendo ser modificado em função da escassez dos recursos naturais, do crescimento populacional, ou contato com outros gêneros de vida.

Diferença entre Geografia e pensamento geográfico?

Simples!!

A unidade do pensamento geográfico tradicional adviria
do fundamento comum tomado ao positivismo,
manifesto numa postura geral, profundamente empirista e naturalista.
entendido como o estudo do que se refere ao espaço.
Já a Geografia tem sua definição como uma ciência de síntese.
Está no caso torna-se-ia a disciplina que relacionaria e ordenaria os conhecimentos, por todas as demais disciplinas.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Por incrivel que pareça!

A vida é uma caixinha de surpresas, todos sabem!
Mas só acreditamos quando o destino nos prega alguma peça, ou varias!
Minha vida mudou do vinho para água nos últimos tempos
Muitas coisas boas mesmo, tirando as coisas materiais, só alegrias.

Mas a ultima por incrível que pareça, aconteceu!!!
Capotei com meu carro!!
E não me machuquei!
e tive prejuízos mínimos nele!
Não amassou nada!!!
Nem eu que vi acreditei que meu carro saiu de onde ele estava daquele jeito!!
Eu olhei pra ele virado e pensei... P*** M**** deve ter quebrado tudo!!
Para a minha felicidade, nada de muito sério, até sai do local do acidente dirigindo ele até em casa.
Alguns reparos e no mesmo dia pronto pra viajar outra vez!!
hehee

Depois de todo o acontecido, ainda estou refletindo os meus erros, e pensando na vida.
Infelizmente aprendemos a viver de verdade quando o tempo já não é nosso amigo!
E espero que meus filhos não tenham que se culpar por erros que cometi!
E nem por tudo que um dia o destino deixara para mim!
Mas reflito mesmo hoje, com meus próprios erros;
Outros erros que não são meus e etc...
Quem sabe seja esse o caminho??

Paz!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

A introdução - Uma fábula para o amanhã – descreve uma cidade americana ficticia que, com o tempo, toda vida — desde os peixes, os pássaros, até as crianças — foi silenciadas pelos efeitos do DDT. Ela adverte que a descrição não corresponde a alguma cidade, mas que cada parte dela é a realidade de alguma cidade.

Rachel Carson era bióloga e pesquisadora. Em 1945, diante dos testes realizados com DDT, em Maryland, perto de onde vivia, ela propôs um artigo para o Reader's Digest sobre os mesmos, que foi rejeitado. Em 1958, diante da grande mortandade de pássaros, em Cape Cod (Cabo Cod), no extremo leste de Massassuchets, resolveu tomar novamente a iniciativa de publicar em uma revista, sobre os perigos das pulverizações com o DDT. Não conseguiu publicar a sua opinião e, como pesquisadora e escritora reconhecida, decidiu publicar um livro. A Primavera Silenciosa levou quatro anos para ser terminado.

Seu sucesso se deve à exposição, de maneira clara ao público, de crimes ambientais e mortes de peixes, animais silvestres, principalmente, dos pássaros (o silêncio do canto dos pássaros, na primavera), ou seja, de fatos registrados oficialmente e não divulgados ao público , cuja responsabilidade ela atribuiu aos inseticidas.

O livro é um alerta sobre a má utilização dos pesticidas e inseticidas e seus impactos sobre o meio ambiente e sobre o próprio Homem. A autora diz “nós permitimos que esses produtos químicos fossem utilizados com pouca ou nenhuma pesquisa prévia sobre seu efeito no solo, na água, animais selvagens e sobre o próprio homem”.

O foco do trabalho é o uso do DDT (Dicloro-difenil-tricloretano), produto químico sintetizado em 1874, por estudante alemão e, por um tempo, esquecido. Em 1939, as propriedades inseticidas foram descobertas pelo entomologista suíço Paul Hermann Müller, da Geigy Pharmaceutical, que ganhou o Prêmio Nobel da Medicina, em 1948, devido ao uso do DDT no combate à malária.
Foi usado na II Guerra mundial para matar insetos que atacavam os soldados e podiam causar o tifo e para combater o piolho. Seu uso se estendeu a agropecuária, devido ao baixo preço e eficiência. Na África para largamente utilizado para combater o mosquito transmissor da malária (o mosquito Anopheles)
Carson demonstra que o DDT contribuia para a extinção de algumas espécies de pássaros, tais como o falcão peregrino e a águia careca, animal símbolo dos EUA e, ambos, topos da cadeia alimentar.
Ela mostrou que existia uma real possibidade de correlação de doenças crônicas com a aplicação do DDT. Estes residuos passavam a fazer parte da cadeia alimentar. Os resíduos de inseticidas organoclorados acumulavam-se nos tecidos gordurosos dos animais, inclusive do homem, o que poderia provocar câncer e dano genético. Absorvido pela pele ou nos alimentos, o acúmulo de DDT no organismo humano está relacionado com doenças do fígado, como a cirrose e o câncer.

Além da penetração do DDT na cadeia alimentar, Rachel mostrou que uma única aplicação de DDT em uma lavoura matava insetos por semanas e meses e atingia um número incontável de outras espécies, permanecendo tóxico no ambiente mesmo com sua diluição pela chuva.Resíduos do pesticida foram encontrados no leite de vaca e materno, em algumas regiões dos EUA, e em tecidos gordurosos dos pingüins e ursos polares do Ártico e em baleias da Groenlândia. Segundo o site do Gabeira, no Brasil, na década de 60, utilizava-se uma média de 1.200 gramas de inseticidas por hectare; essa média caiu para 69,5 em 1990.

O livro A Primavera Silenciosa, de grande repercussão nos EUA resultou em pressão por novas lei sobre os parlamentares. Após várias manifestações favoráveis aos etudos de Carson, o então presidente da república John Fritgerald Kennedy, convocou seu Comitê Assessor Científico e pediu investigação. O relatório foi favorável a ela. O Presidente Kennedy passou a supervisionar, com apoio do Departamento de Agricultura (USDA), o uso do DDT, até sua retirada para comercialização. No entanto, seis meses após o assassinato de Kenedy, começou a haver menor rigor e os ataques à vida pessoal de Carson. Primeiro, com a apresentação de uma carta do secretário da agricultura Ezra Taft Benson ao presidente Dwight David Eisenhower (período de 1953 a 1961), acusando-a de comunista (não se esqueçam que é a época do macartismo - Campanha radical direitista, no período de 1950 a 1954, pelo senador Joseph McCarthy e atingiu em grande escala os meios artístico e intelectual), arquivada sem provas.
Em seguida, foi acusada de ser homossexual (que desqualificava socialmente todos os acusados) devido a sua amizade com a escritora Doroty Freeman (1889-1978), que era vizinha e amiga. Enfim, as agressões tinham o objetivo de atingir moral e pessoalmente de maneira a colocar em duvidas o seu trabalho cientifico. As industrias como a Du Pont Company –fabricante do DDT e do herbicida 2,4-D - e da empresa Velsicon Chemical Company, produtora exclusiva dos inseticidas organoclorados clordano e heptacloro, fez com que utilizassem vários estratagemas no sentido de evitar a perda do mercado e de milhões. Os agricultores se opuseram energicamente, pois, defendiam que, sem inseticidas, o rendimento das colheitas diminuiria 90% .

Em 1962, com a publicação, ela compareceu a vários debates, em que era muito pressionada, embora estivesse bastante doente. Seu ultimo debate ocorreu no Comitê de Assessoramento Científico de Kennedy, em que mostrava fraqueza física. Faleceu em 14 de abril de 1964, com 56 anos, com câncer no seio que se estendeu até o fígado.
Em 1964, pressionado pela crescente pressão popular, o governo criou uma nova emenda à Lei FIFRA (Federal Inseticide, Fungicide and Rodenticide Act- Lei Federal de Inseticidas, Fungicidas & Raticidas)

Em 1980, o governo americano concedeu a Rachel Carson, in memoriam, a Presidential Medal of Freedom, a mais alta honraria concedida a civis.

Bem, Resíduos de pesticidas, especialmente organoclorados (DDT e metabólitos, BHC, aldrin, heptacloro e outros), estão nas áreas mais remotas da Terra. São transportados por grandes distâncias pelas correntes de ar e oceânicas, retidos no organismo de animais migrantes marinhos. Foram detectados nos Andes chilenos, em altitudes elevadas.

Um avanço é que, entre 4 e 10 de dezembro de 2000, na Assembléia Geral das Nações Unidas oito pesticidas foram considerados nocivos ao ambiente e à saúde e proscritos pelos países signatários, a saber: hexaclorobenzeno, endrin, dodecacloro, toxafeno, clordano, heptacloro, aldrin e dieldrin. Quanto ao DDT propôs-se que seja utilizado no controle de malária, pois países que o utilizam para este propósito, ainda necessitam de recursos e tempo para definir e implementar alternativas.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Definindo a Geografia

Observe que estudamos diversas definições para o que possa ser entendido como Geografia. O mais importante é que se tenha a exata noção da diferença que existe entre as definições que estabelecmos para o rótulo Geografia, a disciplina e a ciência, e o Pensamento Geográfico, entendido como o estudo do que se refere ao espaço.

Na definição da Geografia, ciência e/ou disciplina, temos que ter a capacidade de diferenciar os distintos fundamentos teóricos e metodológicos que distinguem as diferentes definições. Não se trata apenas de um jogo de palavras, mas de fundamentos que vinculam estas difinições à diferentes postulados ou paradigmas.

Reflita sobre o tema e distinga Geografia e Pensamento Geográfico.

Conclua acerca de uma definição própria para a Geografia na atualidade dentro do paradigma crítico da Geografia.

domingo, 11 de abril de 2010

Origens e pressupostos da Geografia

O rotulo Geografia é antigo, sua origem remonta à Antiguidade Clássica. No pensamento grego já havia algumas perspectivas distintas de Geografia: uma com Tales e Anaximandro; outra com Heródoto. Sem contar naquelas discussões tidas como geográficas, mas que não apareciam com essa designação. Por exemplo, Hipócrates. Muitas vezes na obra de um mesmo autor, aparecem temas, hoje tidos como de Geografia, sem conexão entre elas, por exemplo, Aristóteles, com sua Física, Política, Meteorologia e com suas descrições regionais. Pode-se dizer que o conhecimento geográfico se encontrava disperso. Este quadro vai permanecer inalterado até o fim do século XVIII. Isto não quer dizer que não existiam autores que rotulavam seus estudos como Geografia. Basta pensar em Cláudio Ptolomeu, ou em Bernardo Varenius. Porém, ao analisar suas colocações observa-se que pouco ou nada têm em comum com o que depois foi considerado Geografia.
Designam-se Geografia: relatos de viagem, escritos em tom literário; compêndios de curiosidade, sobre lugares exóticos; áridos relatórios estatísticos de órgão de administração; obras sintéticas, agrupando os conhecimentos existentes a respeito dos fenômenos naturais; catálogos sistemáticos, sobre os continentes e os países do Globo etc. Nélson Werneck Sodré denomina esse período de "pré-história da Geografia".
A sistematização do conhecimento geográfico só vai ocorrer no início do século XIX. Estes pressupostos históricos da sistematização geográfica objetivam-se no processo de avanço do domínio das relações capitalistas de produção.
O primeiro destes pressupostos dizia respeito ao conhecimento efetivo da extensão real do planeta.
Outro pressuposto era a existência de um repositório de informações, sobre variados lugares da Terra.
Outro pressuposto para o aparecimento de uma Geografia unitária residia no aprimoramento das técnicas cartográficas.
Entretanto, existe outra classe de pressupostos, a dos referidos à evolução do pensamento.
Uma primeira valorização do temário geográfico vai ocorrer na discussão da Filosofia. Os autores que se dedicaram à Filosofia do Conhecimento, Kant ou Liebniz, enfatizaram a questão do espaço. Outros filósofos, como Hegel ou Herder, destacaram a questão da influencia do meio sobre a evolução das sociedades. Enfim, estas formulações trouxeram uma valorização do temário da Geografia.
Outra fonte da sistematização geográfica pode ser detectada nos pensadores politicos do iluminismo. Por exemplo, Rousseau e Montesquieu. Suas discuções enriqueceram a posição desfrutada pelos temas geográficos.
Também os trabalhos desenvolvidos pela Economia Política atuaram na valorização dos temas geográficos. Adam Smith e Malthus são frequentemente citados pelos sistematizadores do conhecimento geográfico, por suas teorias.
Finalmente, o temário geográfico vai obter o pleno reconhecimento de sua autoridade, com o aparecimento das teorias do Evolucionismo. São inúmeras alusões a Darwin e Lamarck, nas obras dos primeiros geógrafos.
Ao inicio do Século XIX, a malha dos pressupostos históricos da sistematização da Geografia já estava suficientemente tecida. As bases da ciência moderna já estavam assentadas.
A sistematização da Geografia, sua colocação como uma ciência particular e autônoma, foi um desdobramento das transformações operadas na vida social, pela emergência do modo de produção capitalista.
Os autores considerados os pais da Geografia, são os alemães- Humboldt e Ritter. É da Alemanha que aparecem os primeiros institutos e as primeiras cátedras dedicadas a esta disciplina.

Resumo do Resumo

O objeto da Geografia

O que é a Geografia? - parece simples, mas trata-se de um campo de conhecimento científico, em que existe uma grande polêmica. São atribuídas a Geografia múltiplas definições.
Alguns autores definem a Geografia como o estudo da superfície terrestre. Essa definição apoia-se no próprio significado de Geografia- descrição da Terra. Para Kant haveria duas classes de ciências, as especulativas, e as empíricas. Enfim, a ideia de descrição da superfície da Terra é aceita por uma grande parte do pensamento geográfico.
Outros autores vão definir a Geografia como o estudo da paisagem. Esta visão têm duas variantes: uma, mantendo a tônica descritiva, se deteria na enumeração dos elementos presentes e na discussão das formas. A outra, se preocuparia com o funcionamento da paisagem. Esta visão introduz a Ecologia no domínio geográfico.
Uma variação dessa proposta anterior, é de autores que propõem a Geografia como estudo da individualidade dos lugares. Em ambas as propostas, é a individualidade local que importa.
A definição da Geografia, como estudo da diferenciação de áreas é uma proposta que traz uma visão comparativa para o universo da análise geográfica.
Existem autores que buscam definir a Geografia como estudo do espaço. Tal concepção é minoritária e pouco desenvolvida pelos geógrafos, é muito vaga e encerra aspectos problemáticos. O principal deles é a necessidade de explicitar o que se entende por espaço. Esta visão da Geografia, enfatiza a busca lógica da distribuição e da localização dos fenômenos, a qual seria a essência da dimensão espacial. Entretanto, essa Geografia, só conseguiu se efetivar à custa de artifícios estatísticos e da quantificação.
Finalmente, alguns autores definem a Geografia como o estudo das relações entre o homem e o meio, ou, posto de outra forma, entre a sociedade e a natureza. Dentro dessa concepção aparecem, pelo menos, três visões diferentes: Alguns autores vão apreende-lo como as influências da natureza sobre o desenvolvimento da humanidade. Outros autores, mantendo a ideia da Geografia, como o estudo da relação entre o homem e a natureza. Assim invertem a concepção anterior, dando peso a explicação aos fenômenos humanos. Há autores que concebem como a relação em si, com os dados humanos e os naturais possuindo o mesmo peso. A discussão entre essas três visões do objeto, expressa o mais intenso debate do pensamento geográfico. Mas, em qualquer delas encontra-se a ideia de que a Geografia trabalha unitariamente, com os fenômenos naturais e humanos. Quase todo autor dá uma roupagem própria à sua concepção do objeto geográfico.
Também deve-se levar em conta que o painel abarcou somente as visões da Geografia Tradicional, isto é, não foram abordadas as propostas atuais vindas do movimento de renovação.
Do que foi dito, pode-se perceber a inexistência de um consenso a respeito da matéria tratada pela Geografia.

sábado, 10 de abril de 2010

O Positivismo como fundamento da Geografia Tradicional

É nesta concepção filosófica e metodológica que os geógrafos vão buscar suas orientações gerais. Os postulados do positivismo vão ser o patamar sobre qual se ergue o pensamento geográfico tradicional, dando-lhes unidade.
Para o positivismo, os estudos devem restringir-se aos aspectos visives do real, mensuráveis, palpáveis. Como se os fenômenos se demonstrassem diretamente ao cientista, o qual seria mero observador. Tal postura aparece na Geografia através da máxima- "a Geografia é uma ciência empírica, pautada na observação" presente em todas as correntes dessa disciplina.
O homem vai aparecer como um elemento a mais da paisagem, como um dado do lugar, como mais um fenômeno da superfície da Terra. Dai a Geografia falar sempre de população e tão pouco em sociedade. Na verdade, a Geografia sempre procurou ser uma ciência natural dos fenômenos humanos. Isto se expressa, por exemplo, na colocação de J. Brunhes de que para a Geografia, a casa tem maior importância do que o morador. Ou, na afirmação de C. Vallaux, de que o homem importa, para analise geográfica, por ser um agente de modelagem do relevo, por sua ação como força de erosão. Tal perspectiva naturalista na busca da compreensão do relacionamento entre homem e a natureza, sem se preocupar com a relação entre homens por esta disciplina. Desta forma, o humano, representado nas relações sociais, fica fora do seu âmbito de estudos.
Alem de se apoiar nestas, a continuidade do pensamento geográfico também se sustentou à custa de alguns princípios elaborados no processo de constituição dessa disciplina, são eles: principio da unidade terrestre, principio da individualidade, principio da atividade, principio da conexão, principio da comparação, principio da extensão e principio da localização.
As máximas e princípios são os responsáveis pela unidade e continuidade da geografia.

O objeto da Geografia

O que é a Geografia? - parece simples, mas trata-se de um campo de conhecimento científico, em que existe uma grande polêmica. Apesar do rótulo Geografia ser antigo, e qualquer um poderia dar uma explicação de seu significado, em termos científicos há uma intensa controvérsia sobre a matéria dessa disciplina. Isto aparece nas múltiplas definições que lhe são atribuídas.
Alguns autores definem a Geografia como o estudo da superfície terrestre. Esta é a de maior vulto e de maior vaguidade. Pois a superfície da Terra na permite ser estudada apenas por uma disciplina. Essa definição apoia-se no próprio significado de Geografia- descrição da Terra. Assim caberia aos estudos geográficos descrever tudo o que aconteceria na superfície do planeta, sendo um tipo de síntese de todas as ciências. Esta concepção vem das formulações de Kant. Para Kant haveria duas classes de ciências, as especulativas, apoiadas na razão, e as empíricas, apoiada na observação e nas sensações. Nas empíricas, haveria duas disciplinas de síntese, a Antropologia e a Geografia. A tradição kantiana põe a Geografia como uma ciência que trabalha com dados de toas as outras,descritiva e que visa abranger uma visão de conjunto do planeta. As maiores polemicas causadas pela corológica, falam sobre o significado do termo superfície terrestre. Alguns autores vão falar de biosfera; outros, em crosta terrestre, encobrindo, com a discussão termino lógica, a vaguidade desta definição. Enfim, a ideia de descrição da superfície da Terra é aceita por uma grande parte do pensamento geográfico.
Outros autores vão definir a Geografia como o estudo da paisagem. A paisagem colocada como um objeto da Geografia, é vista como uma associação de múltiplos fenômenos, o que preserva a concepção de ciência de síntese. Esta visão têm duas variantes: uma, mantendo a tônica descritiva, se deteria na enumeração dos elementos presentes e na discussão das formas. A outra, se preocuparia com o funcionamento da paisagem. A visão da morfologia apresenta: o capitulo inicial da obra de Humboldt Cosmos: "Dos graus de prazer que contemplação da natureza pode oferecer", e Goethe. Caberia observar o horizonte contido pela visão do investigador, e desta contemplação adviria a explicação. A visão da fisiologia da paisagem vai se fundamentar da Biologia, principalmente na ideia de organismo. Á Geografia caberia buscar as inter-relações entre os diferentes fenômenos que existem numa certa porção do espaço terrestre. Esta visão introduz a Ecologia no domínio geográfico.
Uma variação dessa proposta anterior, é de autores que propõem a Geografia como estudo da individualidade dos lugares. O estudo geográfico deveria conter todos os fenômenos que estão numa dada área,com a meta de compreender o carácter singular de cada porção do planeta. Em ambas as propostas, é a individualidade local que importa. Esta perspectiva viriam de autores da Antiguidade Classsica, como Heródoto ou Estrabão, que realizaram estudos mostrando os traços naturais e sociais das terras que andaram. Modernamente essa perspectiva esta mais desenvolvida na Geografia Regional. Esta tem como objeto de estudo: a região- uma certa porção de espaço terrestre, passível de ser individualizada, em função de carácter próprio.
A definição da Geografia, como estudo da diferenciação de áreas é uma proposta que traz uma visão comparativa para o universo da análise geográfica. busca individualizar as áreas, tendo em vista comparálas com outras.
Existem autores que buscam definir a Geografia como estudo do espaço, este espaço seria passível de uma abordagem especifica, a qual qualificaria a análise geográfica. Tal concepção é minoritária e pouco desenvolvida pelos geógrafos, é muito vaga e encerra aspectos problemáticos. O principal deles é a necessidade de explicitar o que se entende por espaço. sem penetrar na polêmica, podem-se apontar três possibilidades: o espaço pode ser concebido como uma categoria do entendimento, isto é, toda forma de conhecimento efetivar-se-ia através de categorias, como tempo, grau, gênero, espaço etc. O espaço também pode ser concebido como um atributo dos seres, no sentido de que nada existiria sem ocupar um determinado espaço. Finalmente, o espaço pode ser concebido como um ser específico do real, com características e com uma dinâmica própria. Esta visão da Geografia, enfatiza a busca lógica da distribuição e da localização dos fenômenos, a qual seria a essência da dimensão espacial. Entretanto, essa Geografia, só conseguiu se efetivar à custa de artifícios estatísticos e da quantificação.
Finalmente, alguns autores definem a Geografia como o estudo das relações entre o homem e o meio, ou, posto de outra forma, entre a sociedade e a natureza. Dentro dessa concepção aparecem, pelo menos, três visões diferentes: Alguns autores vão apreende-lo como as influências da natureza sobre o desenvolvimento da humanidade. Outros autores, mantendo a ideia da Geografia, como o estudo da relação entre o homem e a natureza, vão definir-lhe como a ação do homem na transformação deste meio. Assim invertem a concepção anterior, dando peso a explicação aos fenômenos humanos. Há autores que concebem como a relação em si, com os dados humanos e os naturais possuindo o mesmo peso. A discussão entre essas três visões do objeto, expressa o mais intenso debate do pensamento geográfico. Mas, em qualquer delas encontra-se a ideia de que a Geografia trabalha unitariamente, com os fenômenos naturais e humanos. Quase todo autor dá uma roupagem própria à sua concepção do objeto geográfico.
Também deve-se levar em conta que o painel abarcou somente as visões da Geografia Tradicional, isto é, não foram abordadas as propostas atuais vindas do movimento de renovação, que domina o conjunto de pensamento geográfico contemporâneo. Isto mostra o quão complexo é o problema da definição da Geografia. A Geografia Renovada não se prende a uma visão tão estanque da divisão das ciências, não coloca barreiras tão rígidas entre as disciplinas, logo, não possui uma necessidade tão premente de formular uma definição formal do objeto.
Do que foi dito, pode-se perceber a inexistência de um consenso a respeito da matéria tratada pela Geografia.

terça-feira, 23 de março de 2010

Universidade!!

Sei la!?
o quanto se sonha,
o quanto se luta pra chegar até lá.
Eu sonhei muito, sonhei tanto que esqueci de lutar,
O mundo me mostrou outros caminhos,
eu segui alguns,
e os sonhos ficaram pra trás,
e cheguei onde estou,
E como esse mundo da voltas!!!

Alguns sonham mais, outros menos
mas todos que sonham em chegar na "facu"...
que ainda não chegaram,
Eu acho que vão
ter a mesma reação que eu tive.

PASSEI NO VESTIBULAR!!!

Mas e agora???

O que eu faço??

O pra onde vou?

E minha vida como fica??

E meu tempo??

E meu emprego??



Ninguém pensa nisso quando se inscreve no vestibular, ou no ENEM.

Ninguém pensa nas consequências desse sonho.

Ninguém pensa nos sacrifícios que terão que passar.

Ninguém pensa que a partir daquele momento, são "outros 500".

Mas todo esse sacrifício vale a pena!

Eu acho!??

Pois ainda to com a bunda na cadeira aqui em casa
lendo o email que a faculdade me mandou
dizendo que eu fui aprovado!


Nova fase na minha vida!
E pelo começo,
não parece que vai ser fácil!
Mas que se dane,
fácil nunca fez parte de minha vida até agora,
não é agora que ela vai aparecer!!


BIXO UFPEL GEOGRAFIA

terça-feira, 9 de março de 2010

Video game também ensina!!





Engraçado...
Eu estava pensando ontem enquanto abria um emuladador de um jogo de 1996 no PC:
Cara em cada momento da minha vida eu joguei vídeo game.
Parece bobo mas e verdade!

E se eu for contar um pouco da minha vida
Nesse pouco joguei muito video game!

Eu "malemal" sabia ler, mas já sabia bem jogar vídeo game.
Lá por 92 ou 93
Eu jogava Atari.
Na época do Atari eu adorava jogar:
Come come(PAC MAN),
Pitfall( que eu chamava de tonico...sei la porque, que era um boneco que pulava buracos e escorpiões) e
HERO( que era um bonequinho que voava e jogava dinamites).

Quando eu já tinha um pouco mais de noção do mundo tive um dynavision
( que era uma versão Brasileira do Nintendinho ou NINTENDO 8Bits...ou ainda Famicom)
Com jogos muito mais elaborados, que eu jogo até hoje.
Mas lá por 94 eu jogava no Dynavison:
1942(um jogo de caças);
Lógico SUPER MARIO BROS.(quem nunca jogou?);
Com certeza esse jogo foi o divisor de águas do mundo do vídeo game.
Todo mundo na infância jogou!
Eu joguei por muito tempo nesse console
Mas já jogava Mega Drive e Super nintendo em locadoras ou em amigos
Nessa época o vídeo game em casa era bem limitado.
Pois tinha os Temas de casa, brincar na rua, e a novela da mãe.... e uma tv só... dai complicava um pouco... mas nos findis bombava!! hehehe

A vida vai passando e la pelas bandas de 97 ou 98,
demorou mas comprei o meu Super Nintendo
O MELHOR VÍDEO GAME QUE EU JÁ JOGUEI SEM DUVIDAS!!
E duvido que outro supere o Super Nintendo!
Esse sim com jogos que fazem sucesso até hoje e que é dai o jogo que eu jogava ontem que me inspirou a esse post!
Na minha era Super Nintendo eu era um viciado em vídeo game quem me conhece sabe!!
No Colégio além do futsal, só falava em Super Nintendo;
Se jogava Super Mario World... esse jogo eu sei de cór, tim-tim por tim-tim!
Mas todos jogavam esse jogo... eu preferia jogos mais longos e mais difíceis
E foi nessa época que eu comecei jogar RPGs
Comecei com Zelda!!!
e Super Mario RPG

Esses dois jogos fizeram eu aprender muito de Inglês( pra quem acha que vídeo game não ensina nada) ao menos os significados das palavras... pois a pronuncia só aprendi um pouco mais tarde
Era vídeo Game e um dicionário de Inglês/português pra la e pra cá!!
Na Colégio eu sempre entre os melhores das línguas estrangeiras!!
O super Nintendo continuou comigo até depois que eu comprei um Playstation...
eu eu até tenho ele, eu acho meus sobrinhos jogam nele!

Em 2003 eu me mudei pra Rio grande e logo consegui um Playstation
Que também muitos jogos bons, e principalmente os rpgs que eu comecei a jogar mais ainda...
Logo entrei num cursinho de inglês e aprendi as pronuncias e muitas outras coisas... porque já tinha facilidade
No playstation outra paixão entrou na minha vida os Final Fantasys
Eu comecei pelo 9... depois que descobri que la na era Nintendinho já tinha 3 Final Fantasys
perdi tempo... heheh
mas Joguei os do playstation... já dividindo o mundo dos video games com o colégio, a música, as festas! mas ainda bobão jogando vídeo game!! heheh

Tive playstation até 2006.. quando comprei esse PC( já ta velhão hehehe)
E quando veio o PC... eu baixei na net todos os clássicos que eu conhecia e outros que não conhecia ainda!!



Mas com o PC e Internet em casa... Video Game???
A tá bom... MSn e Orkut tomaram conta!!
E reinam Praticamente absolutos até hoje!!

Mas sempre sobra um tempo pra relembrar ou achar algo novo nesse mundo que eu nunca quero abandonar...(meus filhos se ferraram vão dividir os jogos comigo heheheh)

sexta-feira, 5 de março de 2010

Nunca diga nunca...pois

Disse pra Vivi poucos dias antes

de acontecer os fatos do ultimo post:

-Nunca atolei o carro!


Eu e minha boca de sacola!

Dias depois aconteceu!

hehehhe


Mas como não dizer nunca?

Se algumas coisas nunca acontecem comigo!

Eu nunca pensei em Ser militar,

olha eu ai!

Eu nunca pensei e ter um blog,

ai estão meus primeiros passos pra esse novo mundo!

Eu nunca pensei que Chinelo havaianas ia virar coisa de gente rica,

e veja como o mundo me deu uma volta!

E Muitos outros "nunca pensei

e capaz nunca vai acontecer comigo"

que hoje em dia eu posso falar:

Eu já fiz isso!

Eu já fiz aquilo!

E mesmo sem nunca imaginar que tais coisas de fato

um dia aconteceriam comigo

ou com quaisquer pessoas que eu conheço

ou que veria nos noticiários

Mas sei lá, têm muitos "Nuncas"

que nunca vão acontecer mesmo!

Eu acho! ;p

quinta-feira, 4 de março de 2010

Para-choque...



Comprei asas pra voar
mas o maldito para-choque de plástico não quer ficar no lugar
porque de plástico???

Como vai parar o choque, se ele é de plástico?

Pra algumas coisas eles servem!
Pelo menos pra rir um pouco quando caiem
do meu carro..
Uma cena unica: Eu arrancando o para-choque do meu Corsa
com uma cara de quem vai matar "uns"
e a Vivi rindo de mim.

Depois de atolar o carro no meio da lama, num lugar totalmente escuro
perder um tapete
que usei numa tentativa de dar uma superfície mais sólida para ele,
e depois de tentativas sem sucesso,
entregar a direção para Vivi(crianças não façam isso em casa, pode ser perigoso), empurrar o carro sozinho
e ela me deixar com cara de jovem correndo atrás do carro.
Mas enfim o sucesso!

O resultado foi o seguinte:

-carro fora da lama;

- um para-choque caido;

-um tapete perdido;

-os outros três tapetes com uma lama
que vou te contar
dava pra fazer um vaso de argila;

-capo torto;

-uma roda torta;

-um ventil estourado( a la Jorge da borracharia kkkkk);
-corsa sujo por dentro e por fora;

-muita risada;

-e uma história pra contar!!!